.

"Uma borboleta, num paradoxo interminável entre figuras e palavras, sons e cores, buscando algo que possa fazer algum sentido...".

Aquilo que se busca:

31.1.10

# Breathe



O.k., a merda acaba de atingir o ventilador. Respire fundo. Concentre-se. Voce esta despencando pelo buraco escuro e sinistro do coelho, como se fosse a Alice no País das Maravilhas.
[...]
Onde foi que eu errei? Procuramos desesperadamente pela resposta.
Não estou dizendo que é fácil, mas este não é o memento de perder as estribeiras, nem partir para a ignorância. Voce vai ter de ficar esperta, queridinha. Vai precisar tomar muitas decisões e, quanto mais firme estiver, mas sensatas elas serão.

Quando voce descobre, não entra em parafuso sozinha - todos os que te amam entram junto. Seu circulo de amizades muda.
Mas então o que voce deve fazer? Qualquer coisa para alegrar o seu mundo. Temos a tendência de só nos darmos ao luzo de um pouco de diversão depois que as intermináveis listas de afazeres estiverem finalmente resolvidas. É como se a gente só tivesse o direito de viver depois de "tudo" ficar pronto.

Bom, ela definitivamente não espera a arrumação acontecer. Na verdade, se reproduz em meio ao caos. Portanto, concentre-se no que realmente interessa: VOCÊ!!!
Será que algum dia a vida vai voltar a ser a mesma? "não".
Voce ainda vai tomar vinho? Talvez.
Dançar sobre a mesa? Sim.
Sair de férias? Com certeza.
Ser "normal"? E porque raios voce quer ser normal?

30.1.10

You know?



.

...sometimes i believe
...sometimes i don´t

.

and...sometimes i feel
but sometimes i don´t...

.
 

You know?

I guess you don´t...

.

Sometimes i said to you..."i hate you"...
But in the end...i love you!
And sometimes i ask myself..."Really?"
Hummmm....don´t know!!!

.

And guess what?
You´ll never know!

.

Why?
Because that´s the way i am....

.

Stupid way of live...you can say it
And maybe you might be right...

.

But it´s my soul
My fellings
My choice!

~ My life!

29.1.10

Balões

Dica do blog...


Para colocar balãozinhos em suas ftos....


http://www.superlame.com/

26.1.10

Mácula







"A lei da gravidade como causa da caída de objetos que são lançados para o alto, este sendo o ato em si. O ato modifica, pode-se tanto jogar uma bola ou uma pedra, ambas conseqüentemente cairão. Outras vezes, para uma conseqüência podemos ter diversas causas, ou diferentes conseqüências para a mesma causa. Causa, ato e conseqüência, também podem tornarem-se um ciclo, e um ir gerando a outra, como evaporação, nuvem e chuva, uma vai provocando a outra até que o padrão seja quebrado.


A Teia da Mágoa

A mágoa se apresenta como um desgosto, um descontentamento, que pode ser por alguém ou pela própria vida. Uma amargura que no sentido da palavra, nos deixa um gosto amargo pelas relações passadas, uma grande paixão que se tornou reduto de ódio e por conseqüência, o corrosivo sentimento de mágoa. A mágoa nos deixa demasiados pesados para nos movimentar e demasiados lentos para pensarmos com lucidez, prudência e coerência. A mágoa nos enleia em suas teias como uma traiçoeira aranha, nos abocanhando repentina e plácida. Lentamente ela nos devora, jogando seu néctar que nos corrói por dentro e nos trazendo dor e sofrimento.


Buscamos respostas e soluções para a mágoa e suas diferentes implicações, assim como a absolvição, para que a mágoa seja entendida. (...) A mágoa é uma forma de pensar e sentir, que causa muita dor e sofrimento. Muito mais em quem a sente, do que em seu alvo. Estar magoado é como tomar uma dose de veneno, esperando que o outro morra. Um desgosto que normalmente vem e toma o lugar de um sentimento virtuoso: o amor. Alguém que pelo lugar em que ocupa deveria ser amado, de repente, por atos talvez impensados, ou que seja premeditados, escolhidos, ou imprevisíveis, é julgado às vezes sem muita lucidez tornando-se então, reduto de mágoas. Neste caso, o mais importante não foi a intenção do outro, mas a própria reação. O outro acaba por se tornar um ser humano deplorável, imprudente e desumano. Uma amargura que contagia sentimentos e acaba deixando o gosto amargo no dia a dia, az vezes chegando a perder a graça ou o próprio sentido da vida. Perdem-se uns dos outros e não querem mais se encontrar, preferindo a solidão em detrimento do perdão e da companhia. Chegando em muitos casos a arrastar essa mágoa por toda a vida.
(...)


Complexidade Humana

Ao falarmos de ser humano, é impossível usar scripts, impossível ter “pacotes” pré-preparados. O 
mais certo é o incerto. A “armadura” que serve para um, dificilmente servirá para outro. Por isso, descartemos interpretações que tentam enquadrar o homem em moldes padronizados, e por isso, pouco lúcidas e aceitáveis. É necessário investigar as causas que regem os problemas e especialmente os problemas daquele indivíduo em particular. Fazendo por ele mesmo chegar à conclusão necessária, sem colocar palavras em sua boca, pensamento em sua mente ou sentimentos em seu corpo. Quando se conhecem as causas primeiras ou princípios pelos quais este indivíduo vive, fica mais claro seu entendimento, possibilitando decisões mais acertadas para aquele problema em si.
A questão que mais intriga e causa controvérsias, é depois de conhecidas as causas, como isso pode ou deve ser trabalhado para se chegar a uma resolução mais rápida, concreta e definitiva. Se pegarmos vários pensadores, veremos que cada um trilhará um caminho próprio. Depende de como cada um entende o ser humano, qual é seu método. Alguns irão ao passado onde tudo começou e de posse dessas informações trabalharão, outros buscarão explicações nas inter-relações do indivíduo. Aqueles que acreditam no inconsciente, talvez joguem a responsabilidade para ele. Outras ainda trabalharão no presente com orientação para o futuro, buscando a solução ou mudança. Diferentes são as formas, todas têm suas qualidades, imperfeições e limitações. Umas serão mais rápidas, outras mais lentas. Cada uma possui seus méritos. Talvez a mais assertiva será aquela que conseguir no menor espaço de tempo utilizar a realidade individual do paciente, causando o mínimo de dor e indiferença e o máximo de prazer na solução do problema.  



Absolvição da Mágoa

Para que se possa eliminar a mágoa, é necessário absolver. E para absolver é necessário que se conheçam as causas pelas quais o outro fez o que fez. Na medida em que você entende e coloca-se no lugar do “acusado”, poderá tomar sua decisão, declarando-o inocente se inocente for. Perceber que talvez o outro seja inocente por ter agido com ignorância, ou simplesmente por ter feito o melhor que poderia, pois não tinha escolhas. Entretanto, você pode descobrir que o outro agiu de má fé. Tudo foi premeditado, ele tinha escolhas, ele poderia ter feito diferente, MAS NÃO O FEZ, neste caso, é mais complicada a absolvição. Porém, não aceitar o erro do outro, não significa que não possa perdoa-lo, você pode sim absolve-lo mesmo sabendo que o outro agiu de má fé. É possível buscar um entendimento para que isso não se repita mais. Se for alguém que não faz mais parte do seu convívio ou mesmo que já tenha falecido, podes perdoar sem uma comunicação direta, mas sim apenas consigo mesmo, neste caso, o seu perdão é o elixir da sua cura.
Somente pode ser absolvido quem de alguma forma cometeu um erro ou é culpado. Mas isso aos olhos de quem? Neste caso, do acusador em especial. O que é natural ou certo para alguns, pode não ser para outros. Assim, se você acha que alguém errou e depois descobre as causas que levaram a fazer tal ato e que talvez no lugar dele faria o mesmo, como fica? Na verdade, você não precisaria mais absolvê-lo, haja visto, ele não ter cometido nenhum “crime”. Ai pode nascer uma implicação da absolvição, que é a caça virar-se contra o caçador, e agora quem deve ser absolvido é o acusador, por ter sido precipitado em seus julgamentos, por não ter se utilizado da prudência.
Temos então o outro lado da absolvição, para que o absolvidor não sinta culpa em inocentar o suposto acusado quando este não tem culpa, é necessário fazer uma analise de si mesmo e perceber o que o levou a fazer tal ato, para que o círculo não continue e você sinta-se culpado por agir precipitadamente, continuando a sofrer. Da mesma forma que o outro, você também fez o melhor que pode dentro do que sabia e de suas possibilidades. Se não percebeu alguns detalhes e informações importantes durante o processo de acusação, talvez tenha sido porque nunca antes alguém lhe falou, que isso era necessário ser feito. Nunca antes você aprendeu que diferentes detalhes devem ser levados em consideração, antes de tomar decisões.
É importante ir além dos atos e conseqüências. É necessário perceber as causas. Em que momentos tais atitudes foram tomadas e porque foram tomadas. Que ambiente serviu de cenário. Que outras pessoas influenciaram em tais decisões. Que tipo de educação esta pessoa teve. Quais foram as possíveis motivações e crenças que levaram a tais atos. Quais eram as possibilidades de escolhas naquele momento e se tinha mais que uma. Que ferramentas possuía. Quais eram as limitações desta pessoa. Deve-se diminuir ao máximo o risco de erro, e de arrependimento futuro, que neste caso é protelar a mágoa, para que depois venha com ainda mais força.
Se faz necessário um raciocínio encima de evidências, para que não se corra o risco de perpetuar o erro do outro, com seu próprio aval e absolvição. Porém, isso também abre brechas para discussão. Por exemplo, um pai com seus setenta anos de idade. Durante toda a sua vida ele acreditou que o lugar da mulher era na cozinha, e apenas o homem deveria sair para trabalhar. Educou a filha segundo este princípio, ser dona de casa. Entretanto, esta nunca concordou com tal idéia, quando discordava era reprimida e foi tolhida em sua liberdade, tendo que agir dentro deste princípio. Chega um momento em que a filha sai de casa achando que deveria ter feito isso há muito tempo. Acabou por criar uma seria aversão ao seu pai e uma possível mágoa.
Ao fazer uma terapia, ler um livro ou de qualquer outra forma avaliou o seu passado para entender as ações do pai. Talvez perceba que ele tinha suas razões para agir de tal forma. Poderá inocentá-lo, mas isso não fará com que ele mude de idéia e nem por isso precisa obrigá-lo a mudar. São setenta anos pensando desta forma, e nesta idade, grandes mudanças podem trazer conseqüências como a perda do sentido da vida, ou mesmo a sensação de ter vivido de forma errada. Por isso, tudo é muito relativo e deve-se usar do bom senso. Deve ser muito bem avaliado, levando-se em consideração os diversos fatores que permeiam a relação. Os fatores que sustentarão a mágoa. Os fatores que regem o suposto causador da mágoa, e em que ambiente e cultura tudo isso acontece.
O maior objetivo é que sigamos um caminho que nos liberte deste sentimento que nos faz mal. A absolvição do outro será a nossa liberdade. A partir daí temos a possibilidade de recuperar o prazer em conviver com as diferentes pessoas. Nos sentindo mais leves em nossos pensamentos e sentimentos e no julgamento do outro que começa a ter novos critérios de interpretações, de tal forma que não nos enleie mais na teia da mágoa e nos cause sofrimento. A vida clama para se bem saboreada. 

 
Prevenção da Mágoa


Poderíamos dizer que a mágoa é uma forma de suicídio. Viver amargurado, nostálgico pelo o que foi e não é mais. Pelo o que foi e deixou feridas profundas. Um suicídio postergado que vai matando aos poucos, nos envolve de tal forma que não conseguimos mais raciocinar de forma clara a respeito que quem nos magoou, além de gerar medo ou receio de ter novas experiências e relação. Impede um bem viver. Impede o sorriso abundante, que poderia trazer o gosto bom de viver. Impede a confiança no outro.
A mágoa é um sentimento aparentemente insignificante, porém deixa marcas gigantescas em nossa dinâmica interna. Não é uma doença, é apenas um sentimento gerado por formas específicas de pensar. Raciocinar de tal forma que o leve a crer, que aquilo que o outro fez está errado, que não deveria ter feito, que deveria ser mais sensível, pensar mais, que deveria saber o que estava fazendo, que deveria... Todavia, não foi o que aconteceu. O outro tomou atitudes que lhe mostraram uma realidade que desconhecia, inesperada. E o que fazer quando a realidade nua e crua, se apresenta em nossa porta e bate até que abramos? Não bata a porta em sua cara, receba-a como um amigo para uma conversa. Devemos extrair o máximo de proveito, o máximo de aprendizagens e pensares lúcidos, devemos nos tornar amigos, assim será mais fácil para lidar com a realidade.
Aceitar esse real não significa deixar-se ser dominado. Que o seu sentimento de raiva ou ódio tornem-se num rançoso sentimento de mágoa. Não. O outro apenas lhe mostrou uma realidade. Por sua vez agora, deve analisar o que está sendo mostrado e tirar suas próprias conclusões. Depois se faz necessário que mostres a sua escolha, frente ao que foi apresentado. Não se trata aqui de vingança, mas sim de limites. O outro vai até onde permitimos que vá. O outro entra em nossa vida pelas portas que abrimos, o outro faz conosco aquilo que permitimos que faça. Podes escolher trancar algumas portas, porque não! Podes distanciar-se, podes continuar com reservas. Podes voltar a confiar. Cada um pode fazer a própria escolha consciente, analisando as circunstâncias sem precisar alimentar em si, a mágoa.
Na medida em que nos relacionamos com as pessoas, vamos apreendendo e identificando o terreno de cada um. Percebendo onde podemos pisar ou não. Não é interessante magoar nem ser magoado. No momento em que existe um conhecimento mútuo, é importante que se crie um respeito mútuo, pautado no conhecimento que cada um tem do outro. Se houverem deslizes, deve-se fazer os questionamentos necessários à elucidação do fato. Deve-se se perguntar o que pode ser relevado, absolvido ou mesmo condenado.
Já que a mágoa é um sentimento gerado por uma forma específica de pensar em relação ao outro, para que ela não se forme, precisamos pensar diferente do modelo padrão causador da mágoa. Pensarmos de tal forma que possamos ter lucidez e entendimento com relação aos fatos. Assim, evitamos esse corrosivo sentimento, nos sentiremos mais leves, acabaremos por compreender mais o outro e a nós mesmos.

Por Odair José Comin 

25.1.10

Movies...




~ Because I Need...

# Peace and Love






~ Exausta!!

A paciência nunca foi uma das minhas virtudes.

Ele estava me oferecendo uma migalha de controle sobre a situação. Eu posso fazer alguma coisa!!!
Quem sabe eu até descubro uma maneira de me livrar sozinha dessa porcaria (sempre tive uma imagem um pouquinho desproporcional dos meus dons).

Naquele exato momento, jurei que transformaria aquela migalha em um bolo inteiro. Não, eu não ficaria sentada à espera do desconhecido. Eu estava decidida a mergulhar de cabeça.

Abri a janela do carro e o ar frio do inverno deu um tapa no meu rosto. As lágrimas começaram a escorrer, como água transbordando de uma banheira em ritmo lento e constante. Minha expressão nada se alterou.

Eu precisava relaxar, não é? Nada de estresse! RELAXE!

Naquela noite, deitei na cama e senti uma solidão que nunca havia sentido antes...

Neste mundo, tem muita coisa boa para se fazer, para planejar, para viver. 
Finalmente, eu estava autorizada a me arriscar, a ser a prioridade da minha propria vida, a me livrar de todas as malas-sem-alças que eu carregava. (Mesmo que fosse uma mala Louis Vuitton - ela iria para o lixo!) Eu não deveria me ter deixado de lado durante tanto tempo. 

Tudo faz parte de um processo! As mudanças demoram a acontecer. Tem dias que eu entendo perfeitamente a necessidade de carinho e autopiedade. Em outros, tento remar contra a maré ou desabo e caio no choro.

"Eu sou mais eu, o resto que se dane!"

 A camera se transformou em uma amiga (o blog tb!). A lente me permitia dizer e botar para fora pensamentos assustadores, que eu não tinha coragem de confessar para ninguem.

Eu queria continuar a ser quem eu era. E eu ainda era louca, sexy (de vez em quando), curiosa, boboca e batalhadora.


Sorria: você não está sozinha. 


20.1.10

# Respect











Tenho de me respeitar, tenho de dizer não para as coisas que não quero fazer.

~ Sua missão agora é se perguntar diariamente: "Estou fazendo o que quero fazer?"

...desfrutar de tudo da maneira mais profunda possivel, pois é assim que grandes mudaças acontecem. É assim que agente consegue se  encontrar, consegue se lembrar quem é - e quem deveria ser.


A vida é um desafio permanente, cheio de desvios inesperados que cada um tem de trilhar!!


Por Sheryl Crow

19.1.10

F.U.C.K.!.!.!.!.




"Se alguém te negar um sonho, uma paixão, um amor, não te desesperes. Depois esse mesmo alguém não terá o direito de opinar." Voltaire


~ Dá pra ser mais clara? ¬¬

17.1.10

~ a broken porcelain doll




- Porque as pessoas julgam as outras pelas aparencias?
- Porque atualmente é so a embalagem que conta?
- Pessoas plasticas, vazias, sem conteudo... é isso que conta?

Pois bem saibam que as aparencias enganam, mas se enganam... aparencia não diz mta coisa.


Podemos parecer sermos fragil, mas NÃO somos!!!!
Nós gostamos de pele; de aperto; de vontade; de calor...
Não somos feitas de vidro ou porcelana; temos pele, temos carne, temos vontades... se bem soubessem... ah se bem soubessem...
Não quebramos facilmente... e sabemos nos defender SIM!


...

16.1.10

By myself



"A partir de hoje, serei mais do que eu mesma, serei um pouco mais daqueles que amo...um pouco mais do que quero ser..."

14.1.10

A dor que mais doi

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

 

10.1.10

STOP!!!






~ "Se não fosse isso, seria outra coisa!"

Ah!! E lembre-se:
"Você tem 5 minutos pra mergulhar na tristeza absoluta.
Aproveite, desfrute, descarte.
E siga em frente..."



Talvez eu não tenha tido os 5 minutos... mas como cada um tem seu tempo, estou tendo os meus "cinco minutos"... dias em casa, vendo filmes, redigindo, (re)lembrando histórias,, filtrando, observando,  juntando minhas coisinhas, organizando a bagunça depois do furacão... consertando os vazos quebrados, jogando fora alguns trapos,  mudando velhos hábitos, reciclando atitudes....








Permaneça na SUA ROTA... pois aqueles que se arriscam... VENCEM!







* em rosa, trechos do filme Elizabethtown

9.1.10

Rain





Finalmente vc chegou....


Chegou com a escuridão da noite pra trazer mais alegria....
Adoro ter sua presença em momentos tão decisivos... 

Vc tb me traz paz....


Sentir-se amado







"O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo."



Por Martha Medeiros

As Possibilidades Perdidas






 
"Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais. " 





Por Martha Medeiros  

6.1.10

=D



  Sorrir é o melhor remédio.

 

Broken




~ música para acalmar...
~ lugar para fugir...
~

Pegadas





Virou mais uma página em sua vida.

Já nem se sabe em que capítulo está.

Será que antes do meio, ou perto do fim? Já não se sabe. 

O que importa são as quantidades de linhas, que com trajetos das passadas,tortas, ainda, tem por escrever. Quantos e que personagens figuram essa História. Só o tempo dirá. Pode-se, apenas, dizer que se conhece o protagonista. 
Olhou pela janela cinza do passado e sentiu a nostalgia de quem está deixando algo. Como uma roupa que já não cabe mais!  
Soltou aquele grito que estava preso na garganta. Tentou ver no Livro da Vida o que vinha depois. Em vão, porque só se vira a página deste livro com as passadas das pernas e do tempo.
Tentou esboçar o capítulo seguinte, logo descobriu que não é com dedos que se escreve, mas com os pés, cabeça, coração e atitudes. 
Sentiu-se frágil, como não saber o fim da sua própria História? Em seguida, pensou: talvez seja melhor assim, porque quando não se sabe o fim; o que virá na próxima página aumenta à expectativa e a vontade de viver, o hoje, a página atual - melhor momento - o presente. 

O que importa são as pegadas deixadas, preenchendo as traçadas linhas no livro da vida...

2.1.10

"O passado é uma roupa que não nos cabe mais"



A sensação de um passado saudoso mora ao lado da casa cinza do coração, de uma segunda-feira chuvosa. A busca de felicidade não esta nas pessoas que encontramos pelos caminhos, mas no doce e suave desejo da conquista.


O passado só faz sentido por que não sentimos mais, apenas guardamos em nossas memórias a doce sensação de algo que se foi. Chegamos mesmos a questionar se existiu, de tão vaga a lembrança - um pássaro que canta aos nossos ouvidos as tristes e inusitadas canções... Percorrendo a imensidão de ferro e asfalto no mundo.


Os fantasmas de outrora me aparecem como forma de relembrar uma divida com passado. O fantasma do amor, da dúvida, do recomeço. Deixando claro que todos têm legados. O que importa é sempre deixar a porta a aberta.

~ Navalha



Leva um tempo para entendermos, compreendermos e aceitarmos...

Leva um tempo até tomarmos a atitudes que por fim mudará todo rumo de nossa história, nossa vida. 
O Adeus é uma navalha que corta a garganta. Fere os ouvidos e faz jorrar o sangue do coração, esquecido e embrutecido. 
A ruptura é um processo muito doloroso, mas edificante porque é nesse momento que pesamos o quanto algo ou alguém é importante em nossas vidas. É só tentando remover uma arvore é que podemos ver a profundidade da raiz.  É só com o vendaval é que vemos com que estrutura foi feita nossa casa. Talvez, se leve uma vida para esquecer. Talvez nunca se esqueça. Mas no fim descobrimos que o levamos é a vida. Somos tudo, e, isso: o somatório de nossas vivências e escolhas,que nos marca profundamente. Que é dor e sente. O que é a vida se não as experiencias vividas? As noites mal dormidas? As alegrias vividas?
È difícil a abandonar o que somos, o que faz parte de nós. Aceitarmos que no fim só seremos nós, apenas nós. Mas que realmente o que importa é:“por mais fria e tenebrosa que seja a noite, certamente há de haver um novo dia com lindos raios de sol”. E seremos bem mais felizes!

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