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"Uma borboleta, num paradoxo interminável entre figuras e palavras, sons e cores, buscando algo que possa fazer algum sentido...".

Aquilo que se busca:

22.2.10

# Just three days ...


 

Talvez voce sinta depressão do "porque eu?", ou melhor, voce vai sentir.  Isso é totalmente normal e compreensivel. Converse sobre o assunto de alguem de confiança. Descubra um ombro BEM firme e chore a vontade!

Enlouqueça, fique triste, anestesiada, desespere-se, faça o que quiser. O importante é botar pra fora. Não engula nada. Mas tenha cuidado para não alimentar a propria tristesa. Estabeleça um limite. 

Caso contrario, voce não estara de luto, estará chafurdando na lama, o que não leva a nada.
Explore seus sentimentos e se deixe levar por no maximo por três dias. Não que voce tenha que se livrar desse sentimento pra sempre. [Ela] é uma montanha russa: uma hora voce esta la em cima e, no minuto seguinte, despenca em queda livre.


O importante não é a explosão após o tiro de largada - é a resistência do maratonista.

Usar o próprio tempo e a própria energia é uma decisão diária. Seja sábia. Ouça a mãe que existe dentro de voce. Ela sabe o que é bom. Sabe quando voce precisa dormir mais, quando precisa se alimentar melhor, quando precisa de um abraço. Sabe com quem você deve circular e quem é perda de tempo. Saber até quando voce precisa de um descanço a moda antiga. Não seja rebelde: escute o que ela diz. 


 


Eu achei que estava a salva. Pensei que teria direito a um periodo de graça, um tempo para explorar os confins da juventude. Eu me orgulhava de viver sempre no limite, me equilibrando. Me orgulhava de voltar a base logo antes de despencar de uma vez. Essa sensação me dava um barato....

Siga seu instinto. Como encontrar estabilidade no meu dessa insegurança toda? Como equilibrar a vida? Como saber que vai ficar tudo vem quando nada vai nada bem?

Eu estava um farrapo, era um ser completamente irracional! Para mim, é muito mais facil expressar loucura do que tristeza, e era bom demais sentir raiva. Fiquei sozinha na gangorra, sem nenhum amigo para me botar para cima quando eu estava para baixo.
Mas a vida é uma bagunça insensata e muito desconcertante! Eu sabia que tinha de conversar sobre minha raiva deslocada. Na primeira seção, chorei uma caixa inteira de lenços de papel perfumado. Depois de 75 fungadas me sentia bem melhor. Tirei um peso morto das costas.

Para mim, falar sobre.... era como arranhar as unhas em um quadro negro. Um tormento. Por mais que eu ensaiasse, na hora era sempre um desastre completo. Infelismente, não existe um jeito facil de fazer isso.

Eu me senti como uma criancinha assustada. Tive vontade de me esconder debaixo da cama dos meus pais. Queria a proteção dos adultos, queria um prato de queijo quente e uma sopa de letrinhas. Queria que me dissessem que, se eu raspasse o prato, ficaria bem.


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